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terça-feira, 6 de março de 2012

De volta novamente!

Nosso caminho pode se constituir de uma grande estrada reta; que prossegue e, a medida que seguimos, alguns de nossos desejos e sonhos vão se apresentando e muitos outros se encontram lá em frente que não podem ser avistado por nossas conquistas, mas que estão como sonhos a serem conquistados em nossos objetivos. Porém a estrada reta, além dos inumeros pedregulhos que nela se encontram, para dificultar nossa caminhada, outros caminhos se ligam a seu trajeto.
Muitas vezes, tentando nos desvencilhar das pedras, acabamos adentrando nos caminhos que se apresentam ao longo do curso do caminho principal. Assim, acontece o que não esperavamos! O atalho acaba por apresentar inumeros outros situações em nossa vida, alguns nos facilitam a prosseguir, outros apenas dificultam; e, a partir dai, inumeros outros eventos acabam por surgir nublando nossos sonhos fazendo nos focarmos à coisas mais obveas e sem grandes valores para nós.
Engraçado não é! como essas coisas acontecem. acho que acabei ficando um bom tempo dentro desse atalho que peguei no meu trajeto. e meus sonhos foram embasados por outros e, embora eu tenha tido chances de voltar para o caminho principal, acabei seguindo no atalho que tomei. Mas em alguns momentos o vento sopra a favor dos sonhos e as nuvens que os escondem dissipam-se e la na frente surge aquilo que haviamos esquecidos a muito tempo e nos fazem perceber como as coisas mudam com um simples atalho que tomamos.
É por isso que me vejo escrevendo essa postagem após tanto tempo de ausencia. Esqueci o que me agradava o que me satisfazia por necessidades que o homem tem de recorrer.
Agora, se continuarei aqui, se me dedicarei ao sonho maior dependerar se a vida não impor barreiras que me levem a decursar o meu trajeto.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Na companhia do silêcio

Inevitável foi o destino, lamentável foi esse fim e o novo começo, muitas outras coisas foram lamentadas. Hoje carrego comigo o que lamentei durante tanto tempo e agora sou o que sou. Não posso mudar o que já esta no passado, mas posso tentar escrever o futuro, mesmo que seja como um poema errante - terá ao menos a possibilidade de ter uma linha correta do que será o amanhã para mim.


- mano... diz algo para ver se eu já escuto! - disse para meu irmão do lado de fora de casa em frente à janela de onde podia ser visto uma pequena sala com uma estante e alguns objetos. Ele se embalava em uma rede e no momento olha para mim e diz algumas palavras. foi o suficiente para que minha imaginação de criança interpretasse o que meus olhos liam em seus lábios como um sinal de que estaria ouvindo suas palavras. Estava de frente para o caminho que me levaria à escola. Estava nervoso, e esse pedido que fiz para meu irmão foi para ver como me sairia quando tivesse me confrontando com as pessoas de lá.


Os jovens corriam em frente à rua da escola e cada vez que eu me aproximava dela sentia mais medo, meus colegas estavam no meio de todos os outros jovens e por isso fique no recato de me aproximar. A escola era um prédio antigo com um pequeno muro que a separava da rua, em uma das suas laterais o muro sofria uma curva sinuosa para dentro a dar espaço a um poste de luz na rua onde uma sobra da calçada da escola ultrapassava os limites do muro deixando um lugar propicio para sentar. Por um momento observei a todos e depois sentei na calçada que passava o muro, fiquei um bom tempo pensando como seria minha estadia na aula, lembrava dos meus colegas, das brincadeiras de garotos que tínhamos no passado, das implicâncias criadas com as meninas apenas por gozação de garotos, tudo isso me fez ficar distante do momento, esqueci o que estava se passando ao meu lado e foi ai que sentir uma mão tocar meu ombro. Olhei assustado e em seguida o susto se transformou em timidez quando vi que era uma das minhas colegas de sala que ficou no mesmo estado emocional que eu.

- Vamos – as palavras dela chegaram até mim mudas e acompanhadas de um gesto timido que facilitou a compreensão do que ela estava falando. Levantei e percebi que todos os alunos já haviam entrado então segui minha colega que, como eu, não disse mais nem uma palavra.

Três crianças corriam sobre o gramado de uma pequena praça ao lado de um antigo colégio. Risos se propagavam no ambiente, a brincadeira dos meninos se transformava em uma verdadeira algazarra ao começarem a rolar no chão. Um som agudo corta o barulho dos risos, e todos os garotos olham para o colégio, segundos depois corriam em sua direção. De dentro da sala de aula os olhares dos colegas, que haviam chegado antes, fitam os três garotos agora em frente à porta. Risos contidos contornavam seus lábios e gotas de suar escorriam sobre os rostos alegres que entravam na sala. De repente, o jovem do meio para, seu rosto alegre tornou-se grave, e as gotas de suor desapareceram. Estava bem arrumado, diferente da situação que fica após o intervalo.

Todos olhando para mim. Seus olhares agora eram diferentes daqueles que me fitavam após o retorno de um intervalo, foi um desses momentos felizes que passaram em minha mente antes de chegar à porta da sala de aula.



No começo me senti assustado, fui vitima da ansiedade e por isso meu espírito caiu no desespero. Achava que meus colegas não me aceitariam como no passado, ficaria apenas como um coadjuvante na historia que havíamos construídos juntos. O oposto foi provado minutos depois. Todos, curiosos, queriam saber como eu estava, se os compreendia, queriam saber de tudo e, em momento algum fui abandonado por eles. Sempre davam um jeito de conversar comigo, cada um tinha seu modo. Uns escreviam, outros faziam gesto. O posto foi provado, o erro foi me preocupar com o que eu não sabia que seria, imaginar algo que não conhecia, esse foi o susto que minha consciência me deu, o medo tomou conta de mim por eu ter me deixado levar pela ansiedade... ... ...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Assim chega o silêncio.

Quando as surpresas negativas da vida nos atinge... é tão dificil levantar, é tão dificil caminhar... muitas vezes seguimos sem rumo, esperando a mão amiga para nos guiar. outras vezes simplesmente seguimos por amor aquelas pessoas que estão presentes em nós. posso dizer que uma grande parte da minha vida foi assim... Segui de olhos fechados e por amor aquelas pessoas queridas. Tudo isso aconteceu aos meus onze anos. Quando simplesmente a orquestra do mundo terminou para mim e, quando acordei em um dia, tudo era SILÊNCIO.


Eu era uma criança ingênua, e por um momento eu achei que tudo seria um problema temporário. Acreditava que eu poderia esta curado dentro de poucos dias. O Tempo foi passando, e eu, percebendo a incapacidade dos médicos para diagnosticar meu problema, ia me fechando, procurando um refugio solitário para me esconder do mundo que passei a ver como um lugar hóstil e desolador. Aos poucos fui começando a perceber que tudo estava perdido... já nao ouviria mais. A preocupação da minha familia estava obvia e tudo só abalava mais a fortaleza em que eu me mantia de pé, porém, aquele último fio de esperanaça ainda me sustentava lá e, a minha ingenuidade e despreocupação com o sentido real de tudo acalentava no minimo das doses possiveis os corações da minha família. Contudo, sempre esquecemos do ultimo lance, o arremeço que ainda pode vir para destruir tudo. Foi durante uma consulta no otorrino que a ultima pedra foi arremeçada para jogar tudo a baixo.


Quando minha mãe e minha irma ouviram o diagnostico que o otorrino tinha a respeito do meu caso, o desanimo e o desespero tomou conta por completo de suas almas e eu ao lado delas, embora sem ouvir nada, compreendia tudo o que se passava e, na saida, o desespero delas transbordou para fora e as lagrimas completavam a expressão de tristeza em seus rostos. Nesse momento eu tive a completa certeza de que eu estava fardado a ser surdo. Por instinto um sorriso desenhou-se em meu rosto, como que para acalenta-las e dizer "nem tudo é o que parece" talvez o sorriso em meu rosto estava querendo dizer isso, mas por outro lado eu me encotrava em um desespero profundo, pois o ultimo arremesso tinha me acertado em cheio e derrubado tudo que ainda estava em pé dentro de mim.


por um grande periodo eu vivi nos escombros que restaram dentro de mim... vivia desorientado e havia perdido grande parte das pessoas proximas... eu sei que foi atraves da orientação e dos conselhos da minha familia que conseguir ir em frente. Por um momento sem motivos proprios, mas aos poucos eu ia descobrindo um novo caminho a seguir. Tudo nao veio de uma hora pra outra. Nem veio de uma forma serena... fois chegando, me levando a um novo rumo, longe das trevas em que eu me encontrava e, aos poucos, me mostrou que embora tudo pareça perdido sempre á um caminho a seguir. Basta ter calma e saber contar com a solidariedade das pessoas disposta a ajudar... ... ....

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O início de uma narrativa...

Engraçado como muitas pessoas só se tocam no valor da vida após uma tragédia... Parece que tudo o que acontece e algo monotono e sem valor, as transformações por que passamos muitas vezes passa despercebidas. Sem motivos para alvoroço e reflexões... A minha vida foi assim até os onze anos... talvez, fosse pra ser assim até hoje se o inesperado nao tivesse acontecido. O mundo resolveu calar suas vozes para mim e tudo virou silencio, tudo ficou mudo, e a vida mudou de curso e aos muitos caminhos que ela me levou, me trouxeram a auto compreensao de mim mesmo...

domingo, 26 de dezembro de 2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Preliminares de Dúvidas

Como abrir a minha mente e falar das coisas que estão relacionadas a mim? como expressar minhas ideias e levalas de uma forma clara até essa página? o que eu estou fazendo aqui? essas será minha primeira postagem: a dúvida e a incerteza de um jovem. Não estou pedindo para que me ajudem a responder essas perguntas, apenas estou expressando o sentimento que me apossa nesse exato momento... Quem sabe ali adiante eu nao tenha uma ideia de como expressar o que realmente quero. ali adiante quem sabe? tudo vem com o seu devido tempo. e essas dúvidas são o que estão se utilizando de mim nesse exato momento.
Então... Ali adiante quem sabe, quem sabe!